Uma seleção pessoal com as fotografias e suas histórias.
JULHO 2006: Capoeira
Em Salvador, estávamos hospedados pela Universidade Federal local, a UFBA (Universidade Federal da Bahia). Durante a nossa primeira noite em Salvador, fomos convidados para assistir demonstrações da cultura local. Antes de tudo, fomos nos deliciar o tradicional acarajé: um quitute frito feito com uma massa de feijão-fradinho descascado e recheado com cebola e camarões. Naquela noite, fui familiarizado com os rituais de candomblé. Esses rituais foram introduzidos por escravos africanos e seus descendentes. Outro legado dos escravos é a capoeira, um tipo de arte marcial combinada com uma ginga, dança, acrobacias e música. Para os escravos o porte de armas era estritamente proibido; desta forma, os escravos desenvolveram um tipo de de luta, em que os golpes com os pés desempenham papel importante. Assistir a capoeira profissional é de tirar o fôlego. Os capoeiristas, em movimentos acrobáticos firmemente controlados, parecem golpear uns aos outros, mas na verdade evitam de se tocar, atingir o outro. Um dos mais impressionantes movimentos foi o salto mortal, como demonstrado na imagem. Tive a sorte de ter tirado a foto no momento certo, quando este capoeirista ainda estava fazendo o seu salto mortal, como se estivesse flutuando, apenas 30 centímetros acima do chão!
(tradução: Heloisa Silva).
© Adriano Antoine Robbesom 2006, 2014